segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


A cada dia que se passa a rotina no laboratório se torna mais interessante, nada como um novo ano para renovar as ideias. O mistério/problema da mente e da consciência continua a rondar a mais nova linha de estudos de nosso laboratório.

E as perguntas permanecem: qual é exatamente o objeto que estamos investigando e como o novo paradigma se encaixa?


Apesar de toda a discusão na postagem de ontem, não podemos fugir do modelo de ciência que temos hoje, pois é isso que temos em nosso laboratório: os instrumentos e os "olhares" sobre os fenômenos. Mas apesar dessa contradição, precisamos continuar buscando entender o problema - por mais complexo que ele seja.


Nossa nova linha de estudos procura abordar uma questão muito interessante (pelo menos para nós que estamos no olho do furacão): a percepção temporal. E por mais estranho que seja, é um problema que permeia toda a consciência, afinal, não seria a consciência atemporal? Com cada indivíduo apreendendo o mundo de uma forma peculiar, com ordens completamente adversas?


Pois é, é nesse mundo que estamos tentando entrar. Essa semana ainda tentarei postar a foto de nosso instrumento e o desenho experimental que pretendemos utilizar para acessar esta questão.

Um comentário:

  1. Muito interessante o assunto, a percepção temporal envolve questões sobre a fisica e a mecâninca quantica, assim como a junção das tecnologias de representação e simulação de conhecimento humano (cérebro) pelo computador, chamadas de Inteligencia artificial (IA).
    Com isso ainda se abre espaço para a discução dos processos de aprendizagem tanto classicos quanto os contemporâneos, que envolvem questões de reabilitação e longevidade. A mudança de paradigma está acontecendo a cada dia graças a iniciativas como essa.

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