domingo, 15 de abril de 2012

Início da Pós em Neuropsicologia (INA)

Neste final de semana, 14 e 15 de abril, teve início a Pós- Graudação em Neuropsicologia do Instituto de Neurociências Aplicadas (INA) conveniada à Universidade Católica de Petrópolis (UCP).
Durante 18 meses serão abordados temas relacionados à pesquisa e prática no campo da Neuropsicologia.
É com imenso prazer que damos boas vindas aos nossos alunos e esperamos que eles aproveitem ao máximo essa jornada de 18 meses!


domingo, 18 de março de 2012

1º Neuron's Night: ciência, cultura e entretenimento





Na última quarta-feira, dia 14 de março, foi realizado o 1º Neuron's Night. Nesta primeira noite foi convidada a Drª Clarissa Schitine do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ.A Drª Clarissa ministrou uma palestra muito interessante e esclarecedora sobre moduladores cognitivos. Em especial, a Drª Clarissa falou de novos dados produzidos em seu laboratório sobre o efeito de novos compostos canabinóides e ampacinas na diferenciação de oligodendrócitos no sistema nervoso de roedores. Ela falou da importância destes novos compostos nos processos de neurogênese, esta está relacionada com a criação de novos neurônios no cérebro. Até bem pouco tempo atrás os cientistas imaginavam que a neurogênese ocorri apenas no desenvolvimento do cérebro e não após a vida adulta. No entanto, evidências recentes concluiram que a neurogênese ocorre continuamente.
Em sua pesquisa, a doutora usou técnicas de marcadores e demonstrou a importância destes compostos no processo de neurogênese. Ela também comentou sobre dados recentes dos efeitos da ritalina (metilfenidato) no neurogênese, essa é uma nova pesquisa que ela está conduzindo em parceria com a Professora Bruna Velasques e o Dr Pedro Ribeiros, ambos pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e do Instituto de Neurociências Aplicadas (INA). A importância dos experimentos da Drª Clarissa para doenças neurodegenerativas e diversos outros transtornos é enorme. Os méritos destes estudos foram reconhecidos pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), e nós do INA tivemos o prazer de recebê-la nesta primeira noite. O Neuron´s Night, que veio para ficar, foi um dos eventos que ocorreu dentro da Semana Nacional do Cérebro.
O próximo Neuron's Night já tem data marcada para 30 de maio, aguardem maiores informações.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

III SEMANA DO CÉREBRO: Viajando na LinguagemRio de Janeiro – 26 a 31 de março de 2012


A"III Semana do Cérebro: Viajando na Linguagem" é uma ação promovida por Ciências e Cognição - Núcleo de Divulgação Científica e Ensino de Neurociências (CeC-NuDCEN) e pela Organização Ciências e Cognição (OCC) em parceria com várias instituições de ensino e divulgação científica, dentre elas: UFRJ, UFF, Museu da Vida e Museu da Patologia (FIOCRUZ) e Espaço Ciência Viva (ECV e UFRJ). Ocorrerá no período de 26 a 31 de março de 2012, promovendo diversas atividade focadas na divulgação científica de neurociências.

Para maiores informações acesse o site: www.cienciasecognição.org

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O Homem Biônico



O neurocientista Alair Pedro Ribeiro comentas as pesquisas que envolvem o controle de funções sensoriais e motoras a partir do pensamento - as chamadas interfaces cérebro-máquina.

Veja a entrevista completa em:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

INSCRIÇÕES ABERTAS!!! INÍCIO DA TURMA ABRIL/2012

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O cérebro preparado para aprender


Estudando para provas?? Comece pensando em como atingir seu "estado de aprendizagem"
Até o momento, os neurocientistas têm-se centrado na identificação das estruturas cerebrais ativadas durante o processo de aprendizado. "Mas ninguém olhou para o estado de preparação" diz John Gabrieli do Massachusetts Institute of Techonology (MIT). "A ideia é identificar, antes do evento, se o cérebro estrá preparado para aprender".
Gabrieli e colaboradoes usaram a Ressonância Magnética Funcional de varredura para monitorar a atividade do cérebro de 20 voluntários e verificar se o cérebro de fato entra em um "estado de aprendizagem". Foram apresentadas 250 imagens, uma de cada vez, e foi pedido aos voluntários que as memorizassem. Duas horas depois, as imagems foram mostradas novamente aos voluntários, no entanto elas foram misturadas com outrs 250 imagens novas. Foi solicitado aos voluntários que lembram-se quais as imagens foram vistas no primeiro momento.
Olhando os resultados, a equipe ficou surpresa ao descobrir que momentos antes das imagens que foram lembradas serem apresentadas aos voluntários foi verificado baixo nível de atividade na área parahipocampal - região conhecida por ser altamente ativa durante a aprendizagem. "Talvez o fato desta região estar menos ativa signifique que houve uma 'limpeza' - ou seja, esta região estava mais aberta para o estímulo provocar uma resposta", sugere Gabrieli.
Para investigar mais profundamente, a equipe tentou melhorar o escore de teste de memória subsequente dos participantes através da apresentação de imagens apenas quando eles apresentassem esse padrão de atividade cerebral (baixo nível de atividade na área parahipocampal). "Houve uma melhora em torno de 30% na tarefa de memória", diz Gabrieli (NeuroImage, DOI:10.1016/l.neuroimage.2011.07.063).
A equipe do MIT está trabalhando agora em uma maneira de monitorar essa "preparação para aprender" usando eletroencefalografia (EEG) - uma técnica de monitoramento cerebral mais portátil e mais barata. A ideia de Gabrielli é tornar o aprendizado mais eficiente, e seletivamente ensinar o cérebro preparado. "Você poderia imaginar um sistema de aprendizagem baseado em computador que pararia quando o cérebro não estivesse preparado para aprender, e reiniciar o aprendizado quando ele estiver", diz ele.
Leonardo Cohen, do National Institute of Health (NIH), em Bethesda, Maryland, acredita que o próximo passo seria recompensar esses indivíduos para ajudá-los a entrar nesse estado de preparação por vontade própria. "Otimizar estas regiões do cérebro seria uma forma mais sofisticada de se aproximar de uma tarefa de aprendizagem", diz Cohen. "É uma ideida muito emocionante".
Uma terceira abordagem seria encontrar uma maneira de estimular o mesmo padrão no cérebro de uma pessoa. Já foi mostrado que a estimulação cerebral usando correntes elétricas pode impulsionar uma série de funções cognitivas. Esta técnica poderia nos ajudar a nos tornarmos melhores alunos?
"A combinação de estimulação cerebral com a abordagem de Gabrieli poderia levar o desempenho a um nível mais alto", diz Cohen. Ele sugere ensinar o indíviduo, uma vez que ele esteja no estado de preparação, e, em seguida estimular áreas do cérebro conhecidas por estarem envolvidas na consolidação da memória para fortificar o processo de aprendizagem: talvez o melhor na otimização do cérebro.
FONTE:www.newscientist.com

sábado, 13 de agosto de 2011

Compulsão Alimentar e Compulsão à Compra: Eles estão conectados?

Hoje em dia é bem estabelecido que muitas pessoas com transtorno alimentar também possuem dificuldades para administrar seus sentimentos. O curioso é que não é apenas com sentimentos ruins que esses pacientes tem problemas, mas também com sentimentos positivos.
Pesquisadores identificaram que o elo entre a compulsão alimentar e a compra compulsiva é exatamente essa dificuldade em administrar sentimentos: os comportamentos são formas de lidar com os sentimentos que parecem esmagadores ou de alguma forma, potencialmente fora de controle.